trabalho dos riios_by inocente freitas e eduardo vieira
Neste
presente trabalho iremos debruçar acerca dos trabalhos que os rios exercem,
onde iremos falar principalmente da erosão, do transporte e a deposição do
material detrítico transportado peloso mesmos, e também trataremos dos tipos de
escoamento e outras actividades que os rios exercem.
No
que tanje aos trabalhos dos rios preciso distinguir entre o transporte, erosão,
e deposição do material detritico. Os sedimentos sao carregados pelos rios
atravez de tres maneiras diferentes: solucao, suspencao e saltacao.
Os
constituintes interperizados das rocha sao transportados em solucao quimica, compoe a carga dissolvida
dos cursos das aguas.
A
quantidade de materia depende emgrande
parte da contribuicao da agua subterranea e do escoamento superficial para
debito do rio. Tadavia a compoisicao
quimica da aguados rios e determinado por varios factores tais como:
Clima, Geologia ,Topografia,
Vegetacao, E a duracao temporal gasta pelo escoamento (superficial ) uo
subteraneo.
Atingir
o canal de agua a carga disslvida e transportada na mesma velocidade da aguia e
e carregada ate onde a agua caminhar; a deposicao desse material so se processa
quando o houver a saturacao (por evaporacao como por exemplo) as particulas de
granulometriua reduzida (siltee argila), sao tao pequenas que se conservam em
fluxos turbulentos, constituindo a carga
de seddimentos em suspencao esse sedimentos sao carregados na mesma velocidade
em que a agua caminha, emquanto aturbulencia for suficeinte para mante-los
quando esse atingir o limite critico; as particulas precipitam se, essa
deposicao pode ocorrer em trechos de agua muito calmas
Ex:
o rio Sao Lorenco na devisa enter o canada e Estados Unidos praticamente nao
transporta material em suspensao porque os grandes lagos actuam como bacia de
decantacao Para os detritos solidos
transportados do montante, por esse motivo a carga dissolvida do referido rio
corresponde a 88% da total.
As particulas de granulometria menor como as areas de cascalha sao roladas,
deslizadas uio saltam ao longo dos rios formando a carga do leito do rio.
A carga do leito do rio move se muito mais lentamente do que o fulxo da agua,
porque os graus deslocam se de modo intermtente.
A maoir quantidade de detritos de determinado
tamanho de um rio pode dselocar como carga do leito corresponde a sua
capacidade o maior diametro encontrado entre os detritos transportados assinala
a competencia do rio. Calcula se em geral que a carga do leito seja
aproximadamente a 10% da carga em suspencao mas pode exceder a 50% em rios
anastomozantes.
A carga dos sedimentos leito em suspencao e a carga do leito devem
ser computadas na geometria hidralica,
estando relacionado coma vazao considerando que a carga dessolvida naso afecta
as propriedades fiicas da agua.
Segundo
L.B LEOPOLD e T:MADDOCK propuseram a seguinte equacao para relacionar a carga
de sedimentos em suspensao ao debito.
.
Onde
L= a carga de sedimento, Q= debito e P e J sao constantes numericas. Os valores
para o expoente J se destribue no intervalo de 2,0 a 3,0, indicando que a
quantidade de carga aumeenta em proporcao muito maior que qualquer elemento da
geometri hidraulica relacionado com vazao, a causa principal nao provem so da
accao abrasiva do rio sobre fundo e margem mas principalmente da lavagem sobre
as vertentes efectuadas pelo escoamento superficial.
Tais
factos sugerem que amaior parte de carga detritica e transportada durante as
afses de cheia e enchentes, quando os debitos sao muito elevados.
A
granulometria dos sedimentos fluviais vai diminuindo em direccao de jusante, o
que representa a diminuicao na competencia do rio.
Essa
reducao do tamanha das particulas era explicada pela suposta velocidade menor
das aguas.
Como
se verificou que a velocidade permanece constante ou aumenta e que o raio
hidraulico, pelo aumento da profundidade torna mais eficiente o fluxo, essa
razao teve que ser abandonada.
LUNA
LEOPOLD (1953) conclui que a reducao na competencia ao longo de3 um curso de
agua era devidaa diminucao do cisalhamento. O cisalhamento no leito do rio e
proporcional ao produto da declividade vezes o raio hidraulico. Como muitos
casos o raio hidraulico e aproximadamente igual a profundidade media , pode se
dizer que o cisalhamento e proporcional ao produto da declividade e da
profundidade media. Embora nos cursos de agua haja aumento da profundidade
ajusant, tambem ocorre a diminuicao da declividade e essas variaveis explicam a
reducao do cesalhamento e cosequentemente a diminuicao da competencian
fluivial.
Ex:
nos rios brazileiros a carga e a suspensao
e bem maior que a carga dissolvida principalmente nas estacões chuvosas.
As medições realizadas mostram que o rio paraiba ( em barra do pirai),
transporta 43g por metros cúbicos de agua de material dissolvido contra 55og de
material em suspensao durante o mes de agosto ( estacao seca) enquanto que o
mes de janeiro ( estacao chuvosa) carrega 10g de material dissolvido contra
1200g de carga em suspensão por metros cúbicos de agua.
E
realizado através de processo de corrosão, coração e capitação.
A
corrosão engloba todo e qualquer processo químico que se realiza coma reacção
entre agua e as rochas que com elas estão em contacto.
Corrosão e
o desgaste pelo atrito mecânico, geralmente através do impacto das partículas
carregadas pela agua
A abrasão da superfície
sobre a qual a agua escoa e assinalada pelo suave polimento das rochas aflorastes
do canal.
A evorssao
representa um tipo especial de corrosão originado pelo movimento turbilhonar
sobre as rochas no fundo do leito. Depressões de vários tamanhos podem ser
escavados, geralmente de forma circular tais como as conhecidas marmitas de gigante.
O terceiro processo ocorre somente sobre
as condições de velocidades elevadas da agua, quando as variações de pressão
sobre as paredes do canal que facilitam
a fragmentação das rochas.
Nas
bacias em que predomina a meteorizacao mecânica há fragmentos grosseiros a
serem transportados pelos rios, naquela em que predomina a meteorizacao química
só elementos de granulometria fina são fornecidos aos cursos de agua. Verifica
se pois que a corrosão esta relacionada directamente a carga do leito do rio. A
carga em suspensão não possui poder abrasivo e isso implica porque os rios
intertropicais que transportam sedimentos finos, mormente areias e argila, não
conseguem encalhar as ropturas de declivio. A acção fluvial age mais como
polimento do que um agente activo na erosão regressiva nos cursos de agua. A
roptura de declivio, cachoeira podem se manter por longa duração do tempo geológico.
A
deposição de carga detrítica carregada ocorre quando há diminuição de
competência ou da capacidade fluvial. Essa diminuição pode ser causada pela redução
da declividade, pela redução do volume ou pelo aumento do calibre da carga detrítica.
Entre as varias formas originadas pela sedimentação fluvial destacam se as
planícies de inundação e os deltas mas
também podem ser imputados os cones dejecao, as playas e bahadas
as restingas fluviais e outras
A forma mais de sedimentação fluvial.
Encontrada nos rios de todas grandezas. A designação e apropriada porque nas
enchentes todas essas áreas e inundada tornando o leito do rio.
A
planície de inundação e formada pelos aluviões e por matéria variado depositado
na cana fluvial ou fora dele.
Na
vazante o escoamento e esta restrito a parcela do canal fluvial, onde a há deposição
de parte da carga detrítica com progressivo abaixamento do nível das aguas, ao
contrario com cheias, a elevação do nível das aguas que muitas vezes
transbordando por sobre as margens inundam as áreas baixas marginais.
As
formas topográficas do leito constituem categoria ampla abrangendo toda e
qualquer irregularidade produzida no leito do canal aluvial pela interacção
entre o fluxo de agua e a movimentação de sedimentos. Nos canais fluviais a
rugosidade do material detrítico componente do leito das margens.
Nesta
perspectiva a topografia do leito surge como de natureza deformável e de
mutabilidade.
Em virtude das diversas variáveis envolvidas
torna se difícil apresentar critério plenamente satisfatório para classificar
as formas do leito.
Usando o critério da intensidade crescente do
fluxo, SIMON e RICHARDSON demonstraram
a seguinte forma:
1.
Leito
plano sem movimentação dos sedimentos
2.
Ondulações
de pequenas escalas
3.
Ondulações
de grande escala (ondas de areia ou dunas) com superimposicao de ondulações
pequenas.
4.
Dunas.
5.
Formas
transicionais entre ondulações grandes e leitos planos.
6.
Leitos
planos com a movimentação de sedimentos dunas.
7. Antidunas em movimento.
Nas
experiencias realizadas a sequencia entre
o leito plano em movimentação de sedimentos e as formas transicionais
ocorreu em condições de fluxo turbulento tranquilo, enquanto as demais ocorrem sobre condições de
fluxo turbulento rápido.
Se aplicarmos o critério morfológico tais
formas, representariam os seguintes tipos
1.
Leitos
planos
2.
Ondulações
ou marcas ondulares
3.
Dunas e antidunas
A
planície de inundação e a faixa do vale fluvial composta de sedimentos aluviais
bordejando o curso de agua e posteriormente inundada pelas aguas de transportamento
do rio. Embora essa definição seja razoável a planície de inundação pode ser definida
e delimitada por critério diverso. Conforme as perspectivas e objectivos dos
pesquisadores. Para os geólogos e a área
do vale fluvial coberta periodicamente inundado por cheias de determinados
magnitudes e frequências ( nível das
cheias com recorrência de 10 anos), para
o legislador pode ser delimitada e definida
pelo estatuto do uso da terra. Para o geomorfologo a planície de inundação
apresenta configurações topográficas especificas com formas de relevo
relacionados com as aguas fluviais na
fase do canal e no transbordamento nos trechos
de canais anastomosados, a planície de inundação não e muito característica
nem continua, porque existem muitas ilhas e bancos detríticos que dividem o
fluxo. por outro lado os elementos topográficos estão em modificação rápida e continua.
As
planícies de inundação desenvolvidas em trechos de canais meandricos apresentam
topografia altamente diversificada e podem ser consideradas as mais
importantes. O canal meandrico em geral situa se em faixa aluvial que
aritmeticamente se encontram a decímetro ou metro acima das marginais adjacentes
conhecidas como bacias de inundação.
Os diques marginais são
saliências alongadas e compostas de sedimentos bordejando os canais fluviais, a
elevação máxima esta nas proximidades do canal em cuja direcção forma margens
altas e íngremes. Em direcção externa, para as bacias de inundação a
declividade e suave. A largura do dique oscila em grandeza em que variam entre
a metade e a de 4X maior que a largura do canal, e em altura a amplitude varia
poucos decímetros a mais de 8m, dependendo do tamanho do rio e do material. A
deposição dos diques ocorre quando o fluxo ultrapassa as margens do canal.
As bacias de inundação são
as partes mais baixas da planície, são áreas pobremente drenadas, planas sem
movimentação topográfica, localizadas nas adjacentes das faixas aluviais dos
canais meandricos activos ou abandonados. As bacias de inundação actuam como área
de decantação nas quais os sedimentos finos em suspensão carregados nas fases
de transbordamento se depositam, depois que os detritos mais grosseiros se
depositem nos diques ou nos depósitos de recobrimento. Os depósitos das bacias
de decantação representam acumulação continua e de longa duração, dos
sedimentos finos de carga suspensa.
A
taxa de sedimentação e geralmente muito lenta, e a camada siltico ˗ argiloso de
1 e 2cm de espessura são depositados durante o período de cheias.
O
responsável pela formação de cordoes convexos
Os
sucessivos acréscimos fazem com que a topografia seja caracterizada por cordoes
arqueados alternando com depressões longitudinais. O topo de cordão geralmente
esta a alguns metros acima do fundo das depressões como 1metro do rio klaralven e de 5metro no rio Mississípi. As depressões alojam
pântanos ou lagoas temporárias, e também são lugares onde há deposição de
sedimentos silticos e argilosos.
Cada cordão representa a migração do canal
durante uma cheia e considerando que a largura permanece constante, reflecte a intensidade
erosiva e a regressão das margens concavas.
Quando um rio escoa para mar ou para o lago,
depositando uma carga detrítica maior que a careada pela erosão ocorre a formação de deltas. A maneira pela qual
os sedimentos se destruem depende do carácter e quantidade da carga das ondas e
das correntes marinhas e das lacustres. Varias são as formas assumidas pelo
delta.
A
morfologia desposicional de uma planície deltaica geralmente caracterizada pelo
desenvolvimento de diques naturais bordejando os canais fluviais. Tais dique
resultam do transbordamento e sedimentação relacionado com as cheias, inundando
asa depressões das planícies .
A velocidade do fluxo e menor ao longo dos
canais e diminui em direcção as margens dos laterais. No decorrer das cheias
grande quantidade de material relativamente grosseiro são depositados em áreas
adjacentes do canal fluvial enquanto que material mais finos são levados a
áreas mais distantes.
Os deltas actuais
Apresentam
enormes variedades em:
Ø Tamanhos,
Ø Forma,
Ø Estruturas,
Ø Posição
e
Ø Génese
Essas
diferenças existem porque os mesmos conjuntos de eventos ocorrem sob condições
ambientais diversificadas. Os principais factores que influenciam as
caracterizam são:
1. O
quadro geológico e as fontes de sedimentos da bacia de drenagem.
2. As
condições climáticas, tanto as da bacia de drenagem como as arem de posicional
3. A
estabilidade tectónica da bacia
4. A
declividade do rio e do regime fluvial
5. Os
processos de posicionais e erosivos e asa suas intensidades dentro da área
deltaica
6. Amplitude
dos mares e a eustasia e as condições marinhas sublitoraneas
As enumeras combinações entre os tais factores
e a duração na escala temporal resultam no estabelecimento de um complexo
dinamicamente mutável de ambiente dentre do delta. Essa complexidade e separada
porque os deltas resultam da inteiração das forcas construtivas e destrutivas,
e a relação entre os efeitos de deposição e remoção depende das intensidades dos processos físicos biológicos e químicos que actuam na região do delta
O
principal fenómeno na evolução do delta e o deslocamento dos cursos fluviais em
distribuição excessiva. Como um delta progride cada vez mais em direcção ao
mar, a declividade e capacidade de carregar sedimentos vai diminuindo
gradualmente, e caminhos mais curtos para o mar podem ser encontrados em áreas adjacentes.
Os cones de dejecção representam exemplo de deposição fluvial por causa da diminuição
rápida de competência do curso de agua. O cone e constituído pela acumulação de
material detrítico na parte jusante do canal de escoamento de uma torrente.
A torrente e um
curso de agua efémero localizado em áreas de diferenças altimétricas muito acentuadas, como nas
montanhas e escarpas de serras e planaltos. O escoamento e rápido e rápido e
ocorre com as chuvas. Costuma se distinguir três parcelas no esquema
longitudinal das torrentes que são: a pequena depressão onde se encontram as
aguas do escoamento superficial e a bacia
de recepção em forma de anfiteatro. Essas aguas por efeito da gravidade começam a descer para
uma calha de excepção transversal
pequena que constitui o canal de
escoamento. A grande quantidade de detritos carregados vai se acumular na
base do canal do escoamento formando Cone de dejecção.
·
Escoamento
areal em lençol de agua (sheetflood)- ocorre com
aguaceiros localizados na área montanhosa e foi descrito por W.J McGee como
onda de agua muito carregada de detritos rolando inicialmente com a velocidade
de um cavalo a galope e depois perdendo a velocidade. A largura pode atingir
vários Km e a espessura oscila em media de 20cm a 25cm, mais para a jusante vai
se esgotando rapidamente por causa da sua potencia, enorme quantidade de
material e remanuziado, mas não seleccionado. O fenómeno de (sheetflood) e
muito raro mas pela imponência no transporte de detritos e considerado um dos
processos mais eficientes.
·
Aplanamento
lateral esse processo e efectuado pelo
escoamento concentrado em canais (streamflood) na superfície do pedimento
representando o espalhamento das aguas provenientes da zona montanhosa.
A
pavimentação detrítica grosseira do pavimento favorece o tipo de escoamento em
canais anastomozantes e a corrente fluvial alargada passa a erodir e ampliar se
literalmente. Dessa maneira verifica se a existência de aplanamento lateral,
mais a superfície desenvolvida por esse processo não são extensas nem
uniformes.
Conclusão
Depois
de um estudo aprofundado acerca do trabalho dos rios chegamos a conclusão que,
os rios exercem um papel importante no transporte de sedimentos na formação que
são depositados ao longo das margens.
Bibliografia
ANTONIO
CHRISTOFOLETTI 2˚edicao, são Paulo, Brasil, blucher 1980
www.google.com/geomorfologia
fluvial
Índice
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